quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um Pouquinho de Música

Como a vida não é só "acorda, come, treina e vai dormir", por incrível que possa parecer, ainda dá tempo de fazer coisas que pessoas normais fazem.

Vamos falar de música. Comprei dois DVD's


U2 foi a primeira banda que me fez ter vontade de comprar um disco, na época vinil. O primeiro que comprei foi o "War" (1983), o terceiro da banda. Depois comprei um outro ao vivo chamado "Under a Blood Red Sky" e fui ARREBATADO! Passava tardes inteiras ouvindo um disco que tinha só 8 músicas, entre elas Sunday Bloody Sunday e New Years Day, viajando nas fotos da contracapa e imaginando se um dia iria num show daqueles (tinha entre 12 e 13 anos).

Longos anos se passaram e acho que não tem nenhuma banda que me faça ter vontade de ir a um show hoje em dia, além do U2. Já fui em dois.

Quase 30 anos de banda e eles estão em plena forma (física também). As músicas parecem atuais, mesmo as de tanto tempo atrás. A voz do Bono está muito boa, depois de um período "estranho". The Edge é um gênio. Larry Mullen e Adam Clayton muito bons. O entrosamento entre eles é evidente. O show é grandioso, épico (palco, performances, luzes, som, músicas). não tenho muita dúvida em dizer que é a maior banda da minha geração, assim como foram os Stones ou os Beatles na geração anterior.

Vale cada centavo e sem dúvida recomendo.







O outro foi do Bon Jovi.

Muitos vão entortar a cara: BON JOVI????

Sim, Bon Jovi.

Em 1986 alguém emprestou o disco "Slippery When Wet" (também vinil) pro meu irmão. Já tinha ouvido falar desta banda com nome estranho e que era "apadrinhada" do Kiss, assim como tantas outras bandas de hard rock dos anos 80, como por exemplo o Van Halen.

O som era bom (SIM). Tinha guitarra bem distorcida e eu gostei de cara.

Depois vieram os CD's e as locadoras de CD's. Aluguei os discos mais antigos e passei a gostar mais. Seguiu-se uma fase estranha, com mudança de sonoridade e nunca mais comprei nenhum disco ou ouvi nada deles.

Até que um dia, parado na frente da Fast Shop do Villa Lobos, enquanto a Vivi encarava a fila do Yogoberry, fiquei ouvindo o DVD da última turnê que estava no mostruário de um home teather. Pensei que seria um show legal de ir ver.

Decidi comprar o DVD. Desisti de ir ao show.

Ficou ruim? Sempre foi ruim?

A resposta é não para as duas perguntas. Foi bom e continua bom, mas eles não souberam envelhecer, como por exemplo, o U2.

O que se vê são caras vestidos (fantasiados) de roqueiros dos anos 80, só que com MUITOS kilos extra. Muito pouca coisa lembra um show de rock, a começar pela banda. Tem uns 4 músicos de apoio. A guitarra do Richie Sambora continua boa, mas reduzida e muito...pode ser só a mixagem do DVD, mas o som dela está escondido. O próprio Sambora é uma imitação do que ele já foi.

Uma comparação veio à cabeça: O Bon Jovi está virando o Roberto Carlos. Um dia fez rock...hoje faz musiquinhas de elevador e fica fazendo charme pra mulherada o show inteiro....aliás, o que antigamente eram mulheres bonitas (tipicamente americanas dos anos 80 com peitão e cabelo armado) hoje o que se vê são tias gordas, velhas e metidas a menininhas, com chiliques a cada vez que o Jon Bon Jovi se aproxima.

Outra coisa triste: os caras não sabem o que fazer no palco. Tive a sensação que eles estavam desconfortáveis, deslocados. Soa falso a banda tocando músicas do passado. Não tem pegada. Não tem peso (a não ser o das panças dos músicos, menos do Jon Bon Jovi, diga-se a verdade, com pinta de galã, aos 50 anos de idade).

É uma pena!

Todo mundo tem que saber envelhecer.


domingo, 19 de setembro de 2010

Troféu Brasil de Triathlon - 4ª Etapa

Domingo foi dia de Troféu Brasil.

Como toda prova é igual, NADAPEDALACORRE, então vou falar pouco da prova e mais dos bastidores.

A prova: dia cinza, chuvinha fina, antes da prova e durante uma pequena parte da bike. Mar pouca coisa mexido, com correnteza fraca. Vento lateral na portuária que me fez pedalar com certo cuidado (um raladinho no braço ou perna nem é problema, agora...já imaginou um arranhão na bike???????). A combinação vento lateral + roda Zipp 808 não é legal, mas pedalei bem. Corrida com condições muito boas, sem sol, temperatura baixa.

Meus tempos:

Natação 30'45"
T1 + Bike: 1:05'37"(esqueci de bater no relógio na saída da T1)
T2: 1'48"
Corrida: 42'59"
TOTAL: 2:21'11" (11º na categoria)

Aprendizado desta prova: Desencanei da natação. Daqui pra frente vou aproveitar o tempo pra curtir como é bom estar dentro da água, dentro do mar. Meu problema não é a natação. Fiz treinos muito bons durante a semana. O problema é a orientação no mar. Quando percebo que estou fora do prumo, eu perco o ritmo chegando até a parar de nadar pra ver se estou na direção certa.

Vamos ao que interessa.

Pra variar, deixei a inscrição pro último dia e não consegui fazer pelo site. Minha inscrição foi feita pelo Rodrigo Aiex, que é treinador e tem uma assessoria com um pessoal bem forte, diga-se de passagem. Valeu Rodrigo!

Domingo, acordei às 5:40. À princípio, toda torcida iria comigo, mas o frio, o vento e a garôa fizeram da cama, o lugar mais irresistível do mundo.

Como era cedo, decidi fazer uma experiência. Fui pelo rodoanel. Resultado: 83 km em 55 minutos. Pela marginal-Bandeirantes-Imigrantes são 35 km em 30 minutos. Valeu pra conhecer. Engraçado como tão perto da gente existe uma paisagem que mais parece de um interior distante. Eu parecia e me sentia como um intruso, com vontade de pedir desculpas por estar perturbando o sossego das pessoas que foram obrigadas a ter um estrada como vizinha.

A prova já contei....

Depois da prova, peguei minha medalha, gatorade e já fui tirar a bike. Chegando na tenda, o Marcos estava trocado, descansado. O pneu furou. Coisa chata!

Ele estava falando com uma pessoa que veio me perguntar o tamanho do meu quadro, do avanço do guidão e pediu pra dar uma volta. Deixei.

Depois o Emerson veio falar que aquele cara era SOMENTE o Carlos Paiva, 5º colocado no ultraman Havaí em 2008 e esse ano estaria lá novamente.

ESSE CARA andou na minha bike!!!!

Conversamos um pouco e quando cheguei em casa fui procurar alguma coisa sobre ele na internet. Achei um blog e mandei um email pra ele dizendo estar torcendo por ele, minhas pretensões com relação ao ironman e terminei brincando que aquela voltinha na minha bike bem que poderia ter ensinado alguma coisa à ela. Ele me respondeu muito simpático, dizendo que ao terminar o primeiro meio iron, nunca se imaginou fazendo um iron inteiro....e com isso já se vão 19 irons e em breve 2 ultra. Devolveu a brincadeira dizendo que na voltinha que ele deu, conversou rapidamente com a bike, que disse estar pronta pra um iron!

Mais um herói de carne e osso!

Fui no site da prova, achei o start list de 2010. Mais surpresas. Além dele, Carlos Paiva e o Alexandre Ribeiro, multicampeão desta prova, tem outro brasileiro, o Mário Maddalozzo, de Curitiba, que também acabou de me mandar um email.

Sem conhece-lo, digo que esse cara faz parte da minha preparação pro ironman.

O site do ironman Brasil tem um relato do primeiro ironman dele, em 2007 e foi a partir deste relato que minha ideia começou a ganhar força. Com ele aprendi que a "jornada é a própria recompensa", ou seja, você vira ironman ou ultraman ou o que quer que seja, durante o processo e não exatamente na linha de chegada (Claro que TODO mundo quer a linha de chegada).

E isso faz muito sentido.

Olha só quanta coisa legal já me aconteceu desde que me propus a fazer um ironman: evolui bastante no meu esporte, conheci muita gente e gente MUITO legal, como por exemplo, o pessoal da padoca (amigos da MPR que terminam o treino na padoca...treino sem o Supremo de Peru não é treino), a Ana Mesquita que já cruzou um mar inteiro à nado, o Carlos Paiva, tive contato com o Ultra-Mário.

Isso é muito legal, é muito gratificante e com certeza está contribuindo muito com uma coisa que eu escrevi no primeiro post deste blog: Quero fazer deste período de preparação, um período que eu vou me lembrar como o melhor da minha vida....e por enquanto está sendo mesmo!

A volta à São Paulo foi sonolenta e hipoglicêmica, mas o almoço foi mais que especial!

Agora, Pirassununga! Vamo que vamo!


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Gestação de um Ironman


Faltam 37 semanas e 2 dias pro Ironman Brasil 2011.

Os livros dizem que uma gestação de termo se dá entre 37 e 42 semanas após a data da última menstruação da futura mamãe. Infelizmente, cada vez mais temos bebês vindo ao mundo mais cedo e com hora marcada (sempre pode existir uma desculpinha de mecônio -pouca gente vai saber do que se trata mesmo - ou então duas palavrinhas que levam qualquer mamãe ou papai de primeira viagem ao stress extremo: sofrimento fetal).

Mas isso é outro assunto...

Trinta e sete semanas então, é o tempo (mínimo) que leva para que o bicho homem saia da união de apenas 2 células para um ser extremamente complexo do ponto de vista anatômico e fisiológico e ainda, segundo Darwin, perfeitamente adaptado ao nosso meio.

Trinta e sete semanas é o tempo que leva pra que duas pessoas tenham suas vidas mudadas completamente e praticamente viradas de cabeça pra baixo, por mais (ou menos) que essa gravidez seja planejada.

Minha experiência com gestações:

A Júlia na verdade nasceu com pouco mais de 39 semanas e de parto normal, pois a médica dela nunca se importaria em desmarcar consultório, acordar de madrugada ou ter que ficar na cidade num final de semana, mesmo que num feriado prolongado. A Júlia veio ao mundo pelas mãos da própria avó!

Ela foi planejada ao extremo. Eu e a Vivi preparamos nossas vidas pra isso. Viajamos bastante desde o nosso casamento. Aconteceu num momento financeiramente estável e que permitiu que a mamãe pudesse lamber a cria por mais que (mínimos) 4 meses de licença.

Todo esse planejamento não tirou a emoção e alegria da descoberta. O desespero de cair na real que em pouco tempo teríamos que cuidar, educar, dar valores.

Foi um período muito legal. Entre muitas coisas que fizemos, eu criei uma conta de email no nome dela (tempos modernos) e a cada semana que passava, mandava um email pra futura mamãe, assinando como se fosse a própria baixinha, dizendo as mudanças que estavam acontecendo com o corpo em formação, criando e aumentando a expectativa, fortalecendo o vínculo.

A Jú com mais ou menos 27 semanas. Muito pouco tempo depois ela estaria aqui fora com esse mesmo sorriso.


Onde eu quero chegar?

Estou tentando dizer que acredito que poucas situações na vida determinam mudanças tão profundas como uma gravidez, principalmente uma primeira gravidez.

Se 37 semanas são suficientes para formar um ser humano e transformar outros dois em pais (com TODAS as implicações disto), arrisco a dizer que este tempo é MAIS que suficiente pra se formar um ironman e todas as mudanças fisícas e psicológicas que são necessárias pra isso. E cá pra nós, não estamos partindo do ZERO.

Estou "grávido". Em 37 semanas nasce um ironman.

Pergunta: Doutor, é iron mesmo????????

Resposta: ainda não dá pra ver, mas as chance são grandes... o coração tá BATENDO FORTE!!!!!!


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Triathlon e Vácuo


Tá! Eu finalmente entendi!

Às vezes eu me pergunto: Por que as pessoas têm que ser radicais (e radicalmente chatas) ao defenderem pontos de vista?

Talvez isto só dificulte a aceitaçao geral de uma coisa que realmente faz sentido, que é pertinente.

O vácuo no triathon.

Antes de expor o motivo do post, um video (meio longo, mas vai...faz um esforço) do youtube da etapa de Budapest da ITU




A prova começa (de maneira civilizada).

Mostram muito pouco da natação.

A T1 é rápida e pode nos ensinar como tirar rápido um neoprene.

A bike. Pelotões. Em certo momento, um sinal de uma das atletas para que outra ultrapasse e puxe o grupo.

A T2 é mais rápida.

A corrida. Aí a prova começou.

Todas saindo juntas, mas de repente, a imagem corta e já estamos no final com uma atleta australiana isolada na ponta e que vence a prova e um grupo de 4 ou 5 atletas que brigam pelo segundo lugar. Finalmente, um sprint espetacular que dá à atleta australiana o segundo lugar na prova e o título de campeã do circuito, deixando a suiça em terceiro na prova e com o vice campeonato.

A prova se resume a EXATAMENTE isto que eu acabei de descrever. Natação e bike antecedendo o que realmente decide, o que realmente importa nesse caso e o que deu à prova um mínimo de competitividade....a corrida.

Seria MUITO chato se fosse assim.

Quando comecei no triathlon e pedalava horrivelmente (hoje já consigo dizer que saí do curso de educação infantil e já passei ao ensino fundamental), achava legal quando juntava um pelote enorme nas provas. Saia dos sofríveis 30 km/h (num short triathlon!!!!) pra algo em torno de 37 ou 38 km/h. Achava o máximo.

Mas como diz o Arnaldo Cezar Coelho: a regra é (mesmo) clara. Vácuo É proibido e na verdade, estraga a essência do nosso esporte.

A natação numa prova com vácuo tem uma maior importância porque se você perder muito o contato com os líderes, JÁ ERA!!!!! Gosto da ideia de se dar importância à natação.

Por outro lado, o vácuo MATA o triathlon.

São grupos enormes. A beleza plástica de atletas em posição aero, em bikes de contrarrelógio com a paisagem (urbana ou não) ao fundo, dá lugar ao "caos organizado" de um pelotão. Não que não tenha sua graça, mas isso no ciclismo, em provas como o Tour, o Giro etc....com regras específicas, equipes e estratégias definidas.

O triathlon com vácuo se resume à corrida.

Tenho aprendido que triathlon é nadapedalacorre.

Normalmente a prova começa na natação (mas te dá muito tempo pra recuperação) é desenhada na bike e definida na corrida, sendo que nessa última, a técnica divide espaço cabeça a cabeça com a raça, a superação.

Assim é que é legal.

Desde o Internacional de Santos no início deste ano, tenho evitado os pelotões a todo custo, principalmente por ter me tornado ávido leitor de blogs de triatletas e também por ser uma pessoas que tenta sempre respeitar as regras.

Agora eu vou respeitar essas regras (a do vácuo em específico) porque elas mantém a beleza e a autenticidade do esporte que eu sou FANÁTICO!



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Powerhouse



Nesse período de treinamento que defini como preparação pro meu primeiro ironman - em gestação desde maio de 2009 - tenho aprendido algumas coisas. Acho que o principal benefício, além de um preparo físico excelente, existe um que é difícil medir em alguma coisa palpável: aprender a ter paciência, a planejar.

Ironman sem dúvida é um investimento. Estou falando de grana mesmo: vestuário e acessórios, equipamentos, assessoria esportiva, academia, inscrições, viagens, manutenção da bike (como disse a Deise Jancar na nossa "conversa de apresentação" no trem, indo para a largada da maratona de SP: todo mundo acha um absurdo pagar 20 ou 30 reais pra lavar o carro, mas ninguém reclama de pagar 60 reais pra lavar uma bike).

A lista é quase infinita. Cada um faz uma adequação de acordo com a sua realidade, mas no final, sempre acabamos gastando muito. Muito mesmo.

Por outro lado, quanto custa a realização de um sonho? Difícil quantificar retorno de um investimento quando o resultado envolve uma realização pessoal. Por isso talvez que quem vê "de fora", pode achar que somos malucos por gastar montanhas de dinheiro, acordar de madrugada pra treinar, entrar em êxtase por pedalar por 3 horas e no dia seguinte ter que correr mais 2 horas.

Bom, essa introdução TOOOODA, só pra falar que vou começar uma nova etapa no projeto ironman, o que entre muitas coisas, significa gastar mais dinheiro.

Olhando minhas fotos do 70.3 em Penha, algumas coisas me incomodaram muito. Apareço nelas com uma PANÇA que não é minha. Pô, nunca estive tão em forma, nunca treinei tanto como agora. Depois, há tempos já tenho ouvido da Vivi (esposa) que estou ficando corcunda.

Isso tem algo relacionado a estética sim, mas na maior parte, com a funcionalidade do negócio. Confesso que meu maior medo é encarar as 6 horas de pedal. Minha lombar não aguenta isso.

Tenho feito musculação de forma muito irregular, sem um planejamento específico. Abdominal eu simplesmente aboli das minhas séries há algum tempo.

Eis que, pela força da exposição na mídia e recente experiência positiva da Vivi, resolvi arriscar algo novo.

Powerhouse é como Joseph Pilates, ao lançar seu método em 1920, definiu um grupo de músculos que envolvem os glúteos, coxas, abdômen e região lombar. Para ele, a energia do movimento fluiria deste músculos centrais para as extremidades e, desta forma, criou um método que combina movimentos corporais e respiração controlados para o fortalecimento aliado ao alongamento muscular.

Lindo, em teoria. Quem não se espanta ao ver a Gisele Bundchen com barriga chapada e em plena forma poucos meses depois de dar à luz.

Que fique bem claro, não quero ficar parecido com ela.....rsrsrsrsrsrsrs

O que mais me atraiu no Pilates é a promessa de equilíbrio postural através do fortalecimento da musculatura paravertebral, lombar e abdominal, fundamentais para nossas longas jornadas de bike.

Além disso, tenho sido muito relapso com o alongamento após os treinos e estou sentindo a consequência disto: Não tem sido raro acordar de madrugada com cãibra no bíceps femoral, um dos músculos que formam o conhecido posterior da coxa.

Resolvi incluir o Pilates pensando além da minha performance nos treinos ou em provas longas. Quem sabe minhas dores crônicas nas costas, resultado de horas sentado de maneira errada no trabalho, não me deixem em paz. Ou ainda, minhas dores nos joelhos...e por aí vai.

Mais uma parte (dinâmica) do planejamento. Mais grana envolvida. Mais uma coisa que vou precisar de paciência para esperar algum resultado.

Vamos tornar minha powerhouse realmente em algo poderoso!