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domingo, 22 de julho de 2012

Mais um Brinde aos Otários


O título pode ser agressivo.

E é mesmo. Desculpas aos mais sensíveis. O "sistema é nervoso".....

O que seria de nós, os caras legais (isso também depende do referencial adotado), se não fossem os otários para nos dar parâmetros de comparação.

Homenagem ao otário que quase me derrubou por duas vezes (uma por imprudência, inexperiência, etc... e outra conscientemente, ao tirar satisfações pela bronca merecida que tomou) durante o treino de bike da MPR de ontem na USP!





terça-feira, 5 de junho de 2012

O Caos e a Paz

Chego na USP no último sábado perto das 7 da manhã.

Depois de uma sexta chuvosa, o dia começa úmido, o que provavelmente espantou muita gente. Além disso, o fato do IM Brasil ter acontecido uma semana antes, contribuiu para esvaziar muitos pelotões de assessorias que usam a Cidade Universitária pra treinar.

Como estou quase 1 ano fora, sou quase um novato. Acho que nem o professor (Fábio Rosa) que estava escalado para cair da cama cedo, lembrava meu nome. Acho que nunca soube mesmo.

Saio do carro preguiçoso. Tinha acordado as 4:30 para levar minha mãe até Cumbica.

Inicio o ritual: tira bike do carro, põe rodas, capacete, troca tênis por sapatilha, caramanhola no suporte. Não cheguei a tempo de ouvir a explicação do treino. Só ouço que seria um pelote único, com umas 15 pessoas, a maioria com bikes de triathlon. Fulano e Sicrano puxariam.

Dito isso, saíram em disparada! Os outros 13? Que se arrumem e alcancem os líderes.

Pelote desordenado. Ninguém avisa nada. Buracos, obstáculos, mudanças de direções. Nada. No máximo uma ou outra conversão. Em um certo momento, perguntei ao "colega" ao lado: Qual o treino de hoje? Seriam 50 km, sendo 5km a 37 km/h e 5 km a 32 km/h. 

Ué....estávamos a 40 km/h.... Num dado momento, o pelotão que tinha duas colunas ficou em fila indiana simples. 15 pessoas enfileiradas, além dos que foram se somando no meio do caminho. Quem pedala na praça da Reitoria imagina o cenário.

Tentei sair do lugar que me é possível ficar, para reestabelecer a ordem do pelotão. Tentei refazer a segunda coluna. Não aguentei muito tempo. As pernas estão fraquinhas, fraquinhas depois de tanto tempo sedentário. O coração quase saindo pela boca.

Voltei pro rabo do pelote. O cateye marcava uns 20 km de treino. 20 Km de caos.

A minha sorte foi ter visto a Cláudia Aratangy (do blog). Saí do pelotão e fiquei com ela. Conversas amenas, conversas sobre filhos, umas 20 voltas numa praça de 500m.

Até que passa um pelotão e uma voz conhecida grita. O Roger, marido da Cláudia em um pelotão de ciclistas.

Acompanhamos os caras por algumas voltas. Resolvem seguir o trajeto por toda a USP. Tudo organizado. Tudo sinalizado. Entramos de penetra na rabeira do pelote dos caras, sem parar de falar nem um segundo e mesmo assim, os caras avisavam desvios, obstáculos, reduções de velocidade. Ninguém escapava numa tentativa de "mostrar quem manda".

Os 30 Km restantes do treino passaram em um instante. Sem stress.

Isso aconteceu de verdade, assim como escrito. Sem exageros e sem nenhum trecho fictício.

Antes que eu seja apedrejado, não estou generalizando nada. Sou triatleta! Quando treino com amigos em quem confio, o pelotão funciona. Tudo como deve ser.

Infelizmente porém, a grande maioria se comporta como eu descrevi acima.

E dão lenha para queimar na fogueira dos ciclistas, que nos acham um bando de pavões, cujo único interesse é a quantidade de dígitos das bikes que estamos montados, embora raramente saibamos sequer as regras básicas para usá-las.





segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Triathlon e Vácuo


Tá! Eu finalmente entendi!

Às vezes eu me pergunto: Por que as pessoas têm que ser radicais (e radicalmente chatas) ao defenderem pontos de vista?

Talvez isto só dificulte a aceitaçao geral de uma coisa que realmente faz sentido, que é pertinente.

O vácuo no triathon.

Antes de expor o motivo do post, um video (meio longo, mas vai...faz um esforço) do youtube da etapa de Budapest da ITU




A prova começa (de maneira civilizada).

Mostram muito pouco da natação.

A T1 é rápida e pode nos ensinar como tirar rápido um neoprene.

A bike. Pelotões. Em certo momento, um sinal de uma das atletas para que outra ultrapasse e puxe o grupo.

A T2 é mais rápida.

A corrida. Aí a prova começou.

Todas saindo juntas, mas de repente, a imagem corta e já estamos no final com uma atleta australiana isolada na ponta e que vence a prova e um grupo de 4 ou 5 atletas que brigam pelo segundo lugar. Finalmente, um sprint espetacular que dá à atleta australiana o segundo lugar na prova e o título de campeã do circuito, deixando a suiça em terceiro na prova e com o vice campeonato.

A prova se resume a EXATAMENTE isto que eu acabei de descrever. Natação e bike antecedendo o que realmente decide, o que realmente importa nesse caso e o que deu à prova um mínimo de competitividade....a corrida.

Seria MUITO chato se fosse assim.

Quando comecei no triathlon e pedalava horrivelmente (hoje já consigo dizer que saí do curso de educação infantil e já passei ao ensino fundamental), achava legal quando juntava um pelote enorme nas provas. Saia dos sofríveis 30 km/h (num short triathlon!!!!) pra algo em torno de 37 ou 38 km/h. Achava o máximo.

Mas como diz o Arnaldo Cezar Coelho: a regra é (mesmo) clara. Vácuo É proibido e na verdade, estraga a essência do nosso esporte.

A natação numa prova com vácuo tem uma maior importância porque se você perder muito o contato com os líderes, JÁ ERA!!!!! Gosto da ideia de se dar importância à natação.

Por outro lado, o vácuo MATA o triathlon.

São grupos enormes. A beleza plástica de atletas em posição aero, em bikes de contrarrelógio com a paisagem (urbana ou não) ao fundo, dá lugar ao "caos organizado" de um pelotão. Não que não tenha sua graça, mas isso no ciclismo, em provas como o Tour, o Giro etc....com regras específicas, equipes e estratégias definidas.

O triathlon com vácuo se resume à corrida.

Tenho aprendido que triathlon é nadapedalacorre.

Normalmente a prova começa na natação (mas te dá muito tempo pra recuperação) é desenhada na bike e definida na corrida, sendo que nessa última, a técnica divide espaço cabeça a cabeça com a raça, a superação.

Assim é que é legal.

Desde o Internacional de Santos no início deste ano, tenho evitado os pelotões a todo custo, principalmente por ter me tornado ávido leitor de blogs de triatletas e também por ser uma pessoas que tenta sempre respeitar as regras.

Agora eu vou respeitar essas regras (a do vácuo em específico) porque elas mantém a beleza e a autenticidade do esporte que eu sou FANÁTICO!



sábado, 8 de maio de 2010

Ressaca pós Maratona

A semana foi de ressaca pós prova.

Dizem os especialistas que o ideal é manter uma atividade pra acelerar a recuperação, mas e a vontade pra isso?

Na segunda, pela primeira vez em meses, não fiz absolutamente nada relacionado a natação, bike ou corrida e não fiquei com menor peso na consciência.

Na terça, dia de testes....acordar as 4:40 da manhã, pedalar com o novo time, dar conta de voltar pra casa, tomar banho e cruzar a cidade pra trabalhar (e ver que horas eu iria chegar).

Na quarta, mais testes, agora o de natação na ESPETACULAR academia da Reebok Vila Olímpia e mais uma vez a corrida contra o tempo pra chegar ao trabalho.

Quinta e Sexta, mais preguiça...melhor, sexta com direito a uma coisa que há muito tempo não acontecia...vinhozinho!

Considero este sábado (08/05) minha estreia na nova casa, a MPR. Estava até meio ansioso, mais do que na terça, que foi um teste, não um treino.

Acordei cedo, mesmo pros meus padrões. Queria estar antes do horário combinado pra poder montar a bike com calma.

O treino eram 40 Km, dividido em 4 x 10 Km (cambio fixo, 7,5 Km com 105/110 rpm e 2,5 Km com 95 rpm) seguido de uma corridinha leve de 6 Km. Divisão por pelotes e a sensação de ser aquele que sempre é escolhido por último no time da escola...hahaha.

A sorte é ter o Felipe por perto pra te fazer esquecer a sensação de solidão no meio de TANTA gente. Ainda não rolou um treino em conjunto com a panelinha da Cláudia, nem a famosa padoca. Quando digo panela...é mesmo uma panela. O Fábio na hora de dividir os grupos nem ousou em separa-los. O negócio é se esforçar BASTANTE pra sair do grupo do "resto". Puxei o pelote mais de 70% do tempo...hahahah. Tava me achando!

As impressões desse primeiro contato são as melhores. A estrutura é ENORME, mas nem por isso, a gente se sente deixado de lado.

Logo na segunda feira pós maratona, recebi um email do Emerson (novo treinador) perguntando sobre a prova. Na terça, SURPRESA, no meio de umas 40 pessoas, ele ainda lembrava meu nome. Na sexta, uma ligação dele, preocupado que eu estivesse treinando por minha própria conta, correndo o risco de uma lesão. Gostei.

No treino hoje, tem uma pessoa que anota seu desempenho depois do treino (distância, tempo, frequência). Apesar do número ENORME de pessoas, o clima é bem descontraído, todos se conhecem pelos nomes e sim...tem os intocáveis...os pros, mas tudo bem. Eles ficam no mundo deles e eu no dos mortais.

Acho que vou gostar muito. Pela primeira vez em todos esses anos, sinto que estou sendo treinado pra triathlon.

Que venham os treinos pro Ironman 70.3 Penha.