segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um é pouco, Dois é bom, Três é...SONHO DE CONSUMO!



Parece que um texto em uma coluna da revista VO2, escrito pelo Nuno Cobra, revoltou alguns amigos, em especial os irmãos Vilas-Bôas.

O Alcy chamou à atenção e o Marcos transcreveu no Facebook.

Vou transcrever aqui.

"Três é demais - por Nuno Cobra

A busca constante por desafios como o triathlon pode ser prejudicial ao corpo
As pessoas estão de tal maneira estimuladas e envolvidas com a necessidade de superação constante, que acaba ocorrendo o aparecimento de todo o tipo de exagero. Como se não batasse a pugna diária que nos cobre de compromissos e estímulos de toda ordem, não deixando tempo para vivermos mais a vida, ainda vem a própria vida esportiva recebendo todo tipo de comprometimento com o fazer cada vez mais e mais rápido, batendo-se em competições antes sequer imaginadas. Esportes como a natação, ciclismo e corrida são excelentes para uma vida sadia e a formação do caráter de todo cidadão. Mas é difícil entender porque praticar estas três modalidades ao mesmo tempo. Se são tão grandes, cada uma na sua forma tão específica de ser, por que não fazê-las de forma separada e mais intensa? Não é natural fazer isso com o corpo e de certa forma a tentativa de colocar tudo isso num caldeirão irá invariavelmente trazer consequências negativas para o seu corpo como um todo em algum momento da vida.
Sou contra fazer esses esportes maravilhosos todos a um só tempo, até porque pode-se excecutá-los todos, mas cada um de cada vez, colocando dentro de um calendário que beneficie, até pela sua diversidade, a pessoa que deseja uma variação sadia e próspera em seu trabalho com o corpo.
É difícil a juventude conter a idéia de se desafiar e buscar o novo e extraordinário. Se ela é sedenta de exageros, que faça isso apenas algumas vezes para saber como é a terrível consfusão para o organismo nadar, pedalar e correr ao mesmo tempo.
Como competição em algum momento da vida tudo bem, faz parte e deve ser apoiado, mas como prática perene de anos dessa aventura física extravagante, não é positivo e salutar.
Se essa moçada gosta demais de se sentir viva e capaz das mais extravagantes competições, vá lá, faça seu triathlon, mas não esqueça de que se isso não for apenas para ver como é sentir a necessidade de se desafiar, e fizer isso sempre, quando passar a idade adulta, bem lá na frente, a conta virá. Se a pessoa é profissional, muda tudo completamente e isso passa a ser ótimo porque simplesmente é sua profissão e tem de haver resultados em termos de tempo. Mas tem de ganhar muito para prover o seu futuro, porque sua vida profissional será muito curta.
O corpo aguenta qualquer coisa, ele luta e se supera, mas tem também um livro-caixa que contabiliza tudo.
Mesmo que você queira brincar de triathlon, deve tomar todo cuidado, porque ele em si é exagerado. Todo o esporte é saudável, desde que você se envolva com ele pela diversão e alegria  de seu engajamento, e não pela vitória a qualquer preço.

Nuno Cobra

O texto causou polêmica. Muitos comentários. Várias reações.

Não conheço o Nuno Cobra. Conheço gente que o conhece bem. À favor dele, pesa o nome Ayrton Senna. Contra, pesa o fato de ter escrito alguns livros que soam como auto-ajuda. Tenho e sempre terei preconceito quanto a isso.

Na minha humilde opinião (e estou aberto à críticas e reações contrárias), ele incomodou por um único motivo:

Ele falou a verdade.

A verdade que incomoda. A verdade que quem está do lado de dentro não quer ver, porque enxerga com os olhos da paixão. 

O triathlon é antes de mais nada, para a grande maioria de quem o pratica, uma paixão.

Mas a razão faz com que eu tenha que aceitar. Ele está certo.

O triathlon exige de quem o pratica, em qualquer nível, uma dedicação enorme. Treinamos 3 esportes. Muitas vezes são duas ou até três sessões diárias. 

No meio de tudo isso, temos que equilibrar família, trabalho, problemas, lazer (com a família e não exatamente o nosso lazer muitas vezes egoísta que faz com que a família toda se programe em função dos nossos treinos), descanso, etc, etc, etc.

Este é apenas um aspecto.

O outro aspecto é o esporte não como agente de saúde, mas como agente de lesões.

Todo mundo que consegue fazer conta de 1+1, sabe que atletas são caras com aptidões físicas variadas, mas sempre com alguma coisa em comum: a DOR!

Tenho muito contato no meu trabalho com uma espécie de atleta (na minha opinião, não são atletas de verdade), o jogador de futebol. Mas já tive a oportunidade de examinar nadadores, judocas, jogadores de volei, entre outros.

A dor é uma constante. Mais do que isso. A dor é o que eles externam. O que está "por dentro" é muito pior. 

O jogador de futebol aos 38 anos de idade, como o Rogério Ceni, por exemplo (e esse é um dos que se cuida) é considerado velho. Por quê? Porque o corpo não aguenta. As articulações estão desgastadas acima da média para pessoas da mesma idade, pelo impacto repetitivo, pela sobrecarga. Os músculos não têm mais a mesma elasticidade e não respondem da mesma forma aos fortes estímulos, predispondo a lesões musculares.

Caras como o Rogério Ceni, têm estrutura de primeiro mundo, com fisioterapeutas, fisiologistas, preparadores físicos, nutricionistas. Assim como todos os outros que vivem efetivamente do esporte.

E nós? Nós que não somos atletas profissionais e não temos sequer uma fração da estrutura que esses caras têm?

Muitos treinam por conta própria. Muitos treinam com gente despreparada. Muitos treinam com verdadeiros charlatões. Muitos treinam com planilhas enviadas por caras que estão a quilômetros de distância.

Mesmo nós que treinamos com gente que estuda, com gente de renome como Marcos Paulo Reis, Emerson Gomes, Diego Lopez, Marcello Butenas (pra ficar só no triathlon, ok?), qual a retaguarda que dispomos? Quem garante que o que nos é fornecido serve para nossas aptidões, nossas limitações?

Eu estou machucado.

Levou um tempo pra admitir pra mim mesmo que a lesão foi causada em grande parte por uma das coisas que mais me deu prazer nestes últimos dois anos. O Ironman.

Parte da minha recuperação, começou com uma constatação: minha musculatura, embora aparentemente forte e resistente, era extremamente deficiente. Existia um enorme desequilíbrio muscular, fruto de certa negligência em abolir a musculação dos meus treinos.

Mas e se tivesse feito musculação? Quem garante que isso aliviaria alguma coisa?

Não existe qualquer intercâmbio entre o meu treinador de triathlon e o professor da academia que me daria o treino de musculação.

Sem querer entrar em nenhum mérito, pago uma academia extremamente cara, mas quando coloco os pés na sala de musculação, ninguém quer saber quantos treinos eu fiz. Fazem de tudo (ou melhor, pouco fazem) para que eu contrate um personal trainer dentro da própria academia, para aí sim, ter alguma dedicação.

Portanto, eu dou sim razão ao Nuno Cobra.

Infelizmente, nós fazemos por paixão, por amor. Mas é só mais um negócio lucrativo para organizadores de provas, importadores de bicicletas, assessorias esportivas...e por aí vai. E nós, como bons apaixonados, acreditamos em tudo.

Amigos, nada pessoal hein! Continuamos dividindo pelotão, alegrias, tristezas, jantares e etc.


14 comentários:

  1. Boa, Daniel. Discordo de algumas das colocações do Nuno, mas tb acho que ele tem razão em boa parte do que escreveu. Mas assino embaixo do seu texto!

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  2. Ui. Acho que ele tem uma linha de pensamento. Npsso desafio eh nao perder a mao.. Eh dificil mas nao impossivel. Bj

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  3. Claudia e Carol, também não concordo 100% com ele, mas convenhamos, ele acertou em cheio.
    Peguei um ou dois aspectos do texto e defendi minha opinião. Existem outros aspectos do texto dele, que também merecem atenção.
    Uma delas é a "novidade" que o triathlon representa. Nosso esporte é um esporte novo. Ninguém com 50 anos de idade faz triathlon desde a infância, portanto, os benefícios e/ou malefícios a longo prazo não são conhecidos. Existem caras como o Macca, que corre há um bom tempo, alternando provas rápidas e de resistência, mantendo a competitividade. Mas e se ele for a exceção? Como está o corpo dele? Quais os sacrifícios que ele faz todos os dias pra manter essa competitividade!
    Em tempo, o Macca é O CARA!
    Outra colocação do Nuno: a vitoria a qualquer preço. Eu leio nas entrelinhas desta colocação, a questão do doping! Que todos os profissionais usam, pra mim isso é questão fechada! Mas e nós amadores! Desafio qualquer um a fazer um anti-doping. Vamos ver qual a porcentagem de atletas amadores que usam suplementos ou substâncias proibidas, mesmo que involuntariamente.
    Valeu pelos comentários.

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  4. Realmente ele esta certo.
    Não precisa ser o Nuno Cobra pra saber que praticar Ironman num nível "x" ou num nível "y" NÃO é saudável.

    Como tb, não precisa ser médico pra saber que fumar e comer gordura e fritura todo dia faz mal.

    A ideia é cada um ser responsável por seus atos, e consequências.

    A escolha é de cada um.

    A escolha de fumar, ou comer coxinha frita, ou treinar para Ironman é de cada individuo.

    Sinceramente não gosto desse Nuno Cobra.
    Ele esta estacionado.
    Estagnado.

    Não me conformo, com uma afirmação que ele fez em algum lugar... a qual li uma vez, em que ele disse que o coração do Senna estava marcando no Polar 235 BPM.
    Um educador físico que faz uma afirmação estúpida dessa, NÃO entendem NADA.

    Dizer que o Ayton Senna corria 10km em 33 min, tb é uma afirmação estúpida e burra!!
    O Senna deve ter corrido um percurso "X" para 33 min sim.
    Mas esse percurso deveria ter 8km e não 10.

    A única coisa boa que ele falou naquele livro, a Semente da Vitória, é que comer batata frita faz mal.
    O que não precisa ser o Nuno Cobra, nem médico, nem nutricionista para saber disso.

    Posso dizer uma coisa com minha experiencia praticando essa modalidade.

    Quanto mais fazemos, melhores ficamos.
    Quanto mais fazemos, sendo cadenciado, homogêneos, com sequencia coerente, e sendo lineares e equilibrado no “bolo” da vida........ ficamos cada vez melhores e mais fortes, tanto muscularmente, quanto cartilagens, ossos, e ligamentos.

    Esse negócio de que o "ser humano não foi feito para fazer 2 Ironmans por ano" , como dizem técnicos aí de SP, é balela, e só mostra que eles não entendem nada de nada.

    O Ser Humano não foi feito.

    O Ser Humano evoluiu.
    O Ser humano se adaptou, e ainda se adapta, e se readapta
    O Ser Humano aprendeu, e hj ele ainda aprende e reaprende.

    O que cansa é a cabeça.
    O que cansa é a rotina do todo dia.

    Querer fazer outras coisas e se desafiar em outras atividades..... É isso o que acontece.

    Se algum Ser Humano conseguisse se motivar e se motivar dia após dia, após dia para correr Ironman durante 50 anos, sendo cadenciado, homogêneo, linear, coerente, paciente...

    ... cada vez mais ele iria ficar melhor.

    Não de abaixar tempo não.... não de performance... mas de equilíbrio de corpo e mente na vida.


    A ideia é sempre VIVER BEM ENQUANTO VIVER.

    Se fazer Ironman te deixa feliz
    FAÇA!!!!

    Seja homogêneo...
    Seja coerente...
    Seja linear...
    Siga uma sequencia...
    Seja paciente....
    Seja equilibrado
    Mas continue fazendo SIM


    Essa é minha opinião

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  5. Outra coisa Daniel:
    Cuidado com o que vc afirma.
    Dizer que TODOS os profissionais usam algo ilicito é complicado e não é correto da sua parte.
    Não é assim que funciona.
    Acusar amadores, sejam eles de nível x ou y tb não é legal da sua parte.

    Desafia qualquer um fazer um Anti Doping ?

    Arruma o lugar, hora, que estarei presente.... E ainda pago.

    Quer fazer de surpresa?

    Meu endereço é: Empresa NewAge Bebidas
    Rodovia Anhanguera km 186
    Leme-SP

    Não quero brigar, mas juro que não gostei.
    Não gostei

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  6. Relaxa Ciro. Não é nada pessoal, como disse no post. Como uma vez você disse no seu, este blog é meu, eu expresso a minha opinião, quem não concordar, expresse-se e quem não quiser ler, desce do bonde.
    Sobre o doping, já tinha sido bem claro no post que falei sobre doping. Atleta de alto nível não é santo e quem quer resultado, vai buscar, onde quer que ele esteja. Não citei nomes, não acusei ninguém em específico. Cada um veste o chapéu que melhor serve.
    Sobre o "desafio", você deve ter um arquivo em pdf que a WADA lança todo ano com as substâncias. Se não tiver, mando por email o de 2011. Se você nunca tomou uma neosaldina pra cefaléia, então fique despreocupado, você tá limpo.
    Como falei, conheço médicos de clubes grandes de futebol. Esses caras ficam com telefones ligados 24hs/.dia, 7 dias/ semana pra que qualquer membro da equipe ligue se tiver qualquer dor de unha. Se você também tem um "médico de estimação", então fique despreocupado.
    Só pra te ilustrar, eu tive em fevereiro ou março, uma tendinopatia do tibial posterior. Tomei uma injeção de diprospan. Corticóide é doping. Se quiser saber o motivo, me avise. Terei prazer em te explicar. Tomei não pra melhorar rendimento pois isso pra mim é diversão. Não me sinto em nada pior que você que já foi 2 vezes pra Kona, foi campeão amador e etc. Me sinto tão fodido quanto você por ter um trabalho no qual me dedico muitas (quase todas) horas por dia, por ter mulher, filha, filho vindo e ainda conseguir terminar dignamente meu primeiro ironman, mesmo que muito longe de conseguir o que é realidade pra você.
    Então, de novo: lê quem quer. Gostou bate palma, não gostou, reclama, até xinga se quiser, mas aqui eu faço o que eu quiser.

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  7. SERÁ QUE A TECNOLOGIA HOJE PRESENTE EM CALÇADOS, BICICLETAS, VOLUÇÃO NOS TREINOS, FISOTERAPIA PREVENTIVA E ETC QUE ESTÃO A DISPOSIÇÃO DE AMADORES TAMBÉM, NÃO PROLONGAM A VIDA NO ESPORTE?
    FAZER CONSULTAS ANUAIS E TESTES COM MÉDICOS DO ESPORTE TAMBÉM NÃO NORTEARIAM TREINOS E PREVENÇÕES?
    QUANTO AO DOPPING O DANIEL TEM RAZÃO, ESCUTO E VEJO MUITOS AMDORES UTILIZAREM DE SUBSTANCIAS PARA AUMENTAREM O RENDIMENTO E O CIRO SABE QUE É VERDADE.
    CIRO, RELAXA. TODOS SABEM QUE VC NÃO USA NADA E SEMRPE FOI CONTRA O USO DESTAS SUBSTANCIAS.
    MAS O CERCO ESTÁ FECHANDO, ESTE ANO EM PENHA TEVE ANTIDOPPING, ACHO INTERESSANTE POIS ISTO VISA A SAÚDE DO ATLETA, INIBINDO O USO DE TAL SUBSTANCIAS...

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  8. Pô! Quem inventou a possibilidade do "anônimo"? Um cara coerente e bem informado tem que falar quem é!
    Ciro, em nenhum momento quis brigar ou acusei X, Y ou Z, tendo grandes chances desses exemplos hipotéticos ser algum amigo ou conhecido seu. Muito menos falei de você. Você se exaltou ou tomou dores de alguem sem nenhum motivo. Meu email é dablois@gmail.com

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  9. Olá, sou uma leitora do seu blog Daniel,li sobre o que Nuno Cobra escreveu e também seu post, não sou do mundo do Ironman,acho facinante vocês atletas praticarem 3 modalidades com tanta garra,determinação e coragem, um dia quando eu "crescer" rs vou ser assim... um pouco loucura sim sim... mas se o que te faz feliz e você consegue conciliar tudo isso na sua vida você esta mais do que certo em praticar, como li nos seus posts anteriores sei que esta afastado, mas logo logo estará de volta.. quanto aos comentários cada um tem sua opinião e temos que respeitar, alguns não conseguem isso..mas enfim!! concordo com tudo que disse tô com você... boa sorte no tratamento!!!!

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  10. Ops, desculpe então pelo "cara".

    Também acho que esse esporte precisa de um amador profissionalizado. Hoje eu penso assim. Mas quantos de nós consegue isso? Está tudo à disposição, mas quantos têm tempo, dinheiro e disposição pra isso? O Alexandre Ribeiro por exemplo, ultraman, super campeão, falou pra quem quiser ouvir em entrevista na Veja, que não alonga e não faz musculação.

    Ele é exemplo pra muitos de nós.

    Sobre o que o Ciro falou no primeiro comentário. Concordo. As pessoas têm que ter consciência do próprio corpo. Saber qual o limite. Acontece que eu acredito ter consciência das minhas limitações. Meu iron demorou 2 anos pra acontecer. Fiz tudo devagar, sem atropelar nada. Mesmo assim, deu no que deu. Portanto, apesar de polêmico, defasado, teórico, charlatão ou do que quiserem chamar o tal Nuno Cobra, ele tocou num ponto sensível.

    Se as coisas não forem tratadas com responsabilidade por todos que estão no meio, lesões vão continuar acontecendo.

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  11. Aê Blois !!
    Botou lenha na fogueira !!!
    Concordo com vc e tb em muitos aspectos com o Nuno Cobra que apesar de esquiuzóide tem lá seu valor. Já fiz triatlon e agora sou ciclista...acho que fazendo bem minha modadalidade consigo equilibrio...sou seu colega de santa - Pedro - tb do Takeda...essa é antiga hein ??
    Parabens pelo iron - puta tempo hein...quanto a lesão vai passar...sugestão...bike e natação por um bom tempo....corrida machuca mesmo.
    Abrc Parabens pela gestação - já tenho dois tb Laura e Gabriel

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  12. Acho que um ponto que deve ser ressaltado é que ninguém é competitivo a vida toda. Competir por prazer por um longo tempo é diferente. Não existe atleta de alto rendimento que mantém o nível por um longo tempo, independente do esporte. Lesões acontecem por vários motivos, o que devemos fazer é tentar controlar os fatores que estão ao nosso alcance, como volume de treino em fases não tão importantes, tipo de tenis, pisada, tio de terreno dos treinos, fisioterapia, gelo e o que eu acho o mais importante PARAR AO MENOR SINAL DE LESÃO E PROCURAR UM PROFISSIONAL.
    todos já sentiram dores, continuaram mais uma ou duas semanas e as vezes até o limite antes de procurar um profissional.
    Respeitar o corpo é fundamental para longevidade em qualquer esporte.

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