domingo, 30 de janeiro de 2011

Ironman Brasil: Semana 4 - Devagar... e Sempre

Ia meter um "devagar, quase parando", mas pensei melhor e vi que seria injusto comigo mesmo.

A semana não foi muito produtiva nos treinos, mas infelizmente não é só isso que eu posso fazer na vida. Cobertura de férias no trabalho, muita coisa acumulada, feriado no começo da semana (bem aproveitado no passeio do WBT com a Vi e depois com toda a família)...e uma certa preguiça...é difícil admitir, mas é a verdade.

Apesar disso, a semana não foi completamente perdida.

Sábado de cruzado (30/4/20/3/10/2 km) com o Marquinhos, forte pra variar, o que é sempre bom pro ego.  O fim desse tipo de treino é sempre beirando a exaustão, não pelo volume, mas pela intensidade.

Domingo de longo de corrida (18 km), desta vez mais cedo, com uma minúscula garrafinha de água no bolso e um gel. Foi bem melhor. Resolvi começar mais na boa e fazer um progressivo. Fiz boa parte do percurso com pace entre 5'05"e 5'10". Os últimos 4 km forcei um ritmo de 4'50", terminando em 1:31'. O calor castigou bastante. Tem sido assim durante toda a semana (pelo menos parou de desabar o mundo). Acho que vou ter que rever alguns conceitos e abrir mão da "estética" em favor da "funcionalidade". Enfim, o tal "cinto de utilidades do Batman", cinto no qual pendura-se garrafinhas de água é uma alternativa a se considerar.

Segunda semana correndo de Kayano 17. Não tem jeito. Alguma coisa nele não encaixa no meu pé. Voltei a sentir um pouco a fáscia plantar. Pra dar uma aliviada, coloquei a palmilha de silicone (calcanheira) e forcei a estreia do Noosa Tri 6, meio carnavalesco mas vou dizer...ANIMAL! É com ele que eu vou, já está decidido!

Fiz minha inscrição no Internacional de Santos. Então, vão ser duas provas antes do IM. Santos e Caiobá, que também já abriu inscrições no site da Cia de Eventos.

E assim vamos indo. Janeiro acabou. Mês novo, planilha nova e agora sim, percebo que entramos de cabeça na preparação. Treinos de natação acima de 3000m (tem um de 4200m!!!!!), pedal no meio de semanas de 60 km, chegando até a 120 km no último final de semana do mês.

Como bem colocado pela Ana Mesquita no livro dela, A Travessura do Canal da Mancha, ninguém quer ultrapassar limites....a cada treino, o que se quer é empurrar esse limite um pouquinho além. Já tô procurando em lojas esportivas, aquelas ombreiras de futebol americano pra dar AQUELE tranco no meu limite!

Devagar (méééééédio) e sempre.




Log da semana: 119,4 km em 8:02'.....ZERO de Pilates!
Faltam 118 dias!

(O método Carmichael prevê 3 semanas de esforço progressivo e 1 semana de regenerativo.....UFA, ainda bem que tem justificativa - ou desculpa - pra tudo, até pra uma semaninha de preguiça....hahahaha).


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Apaixonados por Bikes


Uma pausa na minha obsessiva jornada em busca da armadura de ferro pra falar de.....bicicleta!

Sim. Todo mundo sabe que triatleta só sabe falar de natação, bike e corrida.

Mas vamos falar de uma forma diferente.  Uma simples bicicleta faz qualquer pessoa voltar a ser criança. Duvida?

Qual sua reação diante de uma cena dessa?


Hoje teve o Bike Tour São Paulo, no dia do aniversário de 457 anos dessa cidade doida. Um evento que distribui 7 mil bicicletas, fecha o trânsito de uma de suas principais artérias e faz MUITA gente feliz.

Essa felicidade é visível na euforia de todos que chegam na área da largada.

Em um mundo onde a palavra sustentável é quase um mantra, onde todos buscam alternativas de transporte verde, onde todos queremos um ar melhor pra respirar......BALELA....Não que isso não seja importante. É essencial, é fundamental, mas isso é um assunto pro meu amigo de escola e hoje jornalista, Denis Russo, no blog Sustentável é Pouco. Convenhamos, o que faz a alegria de todos os que lá estiveram, é poder avançar sobre essa pilha de bikes e pegar uma só pra você.

Não estamos falando de bikes de 4 ou 5 dígitos, como as nossas de triathlon. A felicidade também mora nas coisas mais simples. A gente que complica muito.

De imediato, lembrei da minha primeira bike, uma monark. Tive outras antes, mas considero essa a primeira. Era uma bike clássica de ciclismo, com câmbio no quadro. Com essa bike participei de pelo menos um Passeio Ciclístico da Primavera, no Ibirapuera, com o meu pai. Não lembro a distância, não lembro o trajeto. Só lembro que estava tão eufórico como hoje, por poder andar de bike nas ruas dos carros.

A bike é nosso primeiro símbolo de liberdade. Com ela, descobrimos que o mundo tem mais de um quarteirão. É nosso primeiro meio de transporte quando nos aventuramos nas brincadeiras onde assumimos o papel de "papai". 

Quem não tem um monte de recordações  de infância/ adolescência, nas quais a bicicleta é coadjuvante?

A minha era uma brincadeira que a gente chamava de "Hotel". Não lembro direito como era. Só lembro que éramos em 3 meninos e 3 meninas. De repente alguém falava: Vamos brincar de hotel? E saíamos todos com nossas bicicletas na garagem do prédio.

Pois então. Além de todos os benefícios para o meio ambiente, para o tráfego, para a saúde, a bike faz bem pra alma, pro coração (não no sentido literal, mas sim no figurado).

Os meninos e meninas que não deixaram de ser crianças, viram ciclistas, triatletas. Tudo pra manter a proximidade com a tão querida bike!


 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ironman Brasil: Semana 3 - Ironman ou Aquaman?

O Rodrigo (primo) foi muito feliz quando, na terça feira, postou no Facebook que o Aquaman estaria tentando pegar o lugar do Ironman.

 x 


Desde o início do ano, não tem um dia que se passe sem chuva. Isso não é novidade. No início do ano passado foi a mesma coisa. A tal da Zona de Convergência Intertropical ou sei lá eu o quê.

Depois de uma segunda bem quente, com direito a corridinha agradável no fim de tarde, tudo levava a crer que a terça daria pedal. Às 4:00, um pé d`água daqueles pegou todo mundo de surpresa. Acabei fazendo os tiros de 10 km na bolinha, à tarde. Saí da USP no EXATO momento que o mundo desabou - de novo.

Quarta com tiros de 1 km no Villa Lobos. Quinta de pedal no rolo. Sexta sem treinos pela combinação trabalho mais cedo de manhã e chuva torrencial à tarde. No sábado, tinha combinado com a galera pedal CEDO, às 5:30. Perdi a hora, mas não o treino. Fiz meus 80 km de pedal + 6 km de corrida. Depois, todo mundo pra casa da Cláudia comemorar o aniversário dela - Parabéns de novo! Domingo, 16 km no circuito Gastão Vidigal - Fonseca Rodrigues -  Pe Pereira Andrade - Parque Villa Lobos. Comecei bem, mas tem algum "triângulo das bermudas" nos treinos de 16 km que me faz quebrar feio, com direito a  um soco direto na minha autoconfiança. Não poderia ser diferente, QUEBREI. Não sei se pelo calor ou falta de água no meio do caminho ( ou os dois combinados). Não foi bom.

Tenho percebido que depois de um segundo semestre excelente, está difícil repetir o que vinha fazendo, quando conseguia encaixar nos treinos longos de corrida, uma média de 4'45" a 4'50"/km. Tudo bem, acho que só preciso de paciência, mas a tendência é a gente querer recomeçar sempre do ponto onde parou. Nas três modalidades, a parada de fim de ano me tirou resistência e velocidade.

Novidade boa da semana, na verdade do domingo. A ciclofaixa estendida até o Villa Lobos está funcionando. Não dá pra treinar, mas dá pra passear com a família com relativa segurança. Como seria bom se essas ciclofaixas fossem uma realidade em toda a cidade e em todos os dias da semana. Muito bom ver muita gente pedalando, divertindo-se de uma maneira legal e saudável.

Volume aumentando aos poucos e o que é melhor, sem dores. A da canela sumiu quando mudei o tênis do Adidas para o Asics Kayano 17. A do quadril também já era! 

Log da semana: 208,4 km percorridos em 10:00', além de duas sessões de pilates (2 horas).

Faltam 125 dias. VAMO QUE VAMO.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ironman Brasil: Semana 2 - Los 3 Amigos

Mais uma semana embaixo d'água, literalmente.

Ganhei a fama de ser "feito de açúcar" por trocar a sessão de treino na rua pelo rolo, tudo porque na terça feira, depois de chover forte a noite toda, acordei com a notícia da Marginal Tietê alagada em vários pontos. Já fiquei 7 horas preso nesta mesma Marginal Tietê por alagamento e vendo o rio subir sem poder fazer NADA, no ponto onde eu estava. 

Não tive dúvida sobre o que fazer. E fiz o certo.

Na verdade foram duas sessões de rolo: na terça e na quinta. Em uma delas, finalmente consegui assistir o tão falado What it Takes. 

Pra quem como eu nunca tinha ouvido falar de What it Takes, a não ser na música do Aerosmith, este é um filme sobre o Ironman Kona 2005, que foge ao clichê dos filmes produzidos pela NBC, que dramatiza, conta histórias de competidores improváveis e, na medida do possível, sempre com um final feliz.

Neste, a história conta o dia-a-dia de 4 profissionais preparando-se ao longo do ano. São eles: Peter Reid, Luke Bell, Lori Bowden e Heather Fuhr.

Tá....e....?

Quem vê os filmes do ironman, vê caras e mulheres alçados à condição de semideuses, tal qual os primeiros atletas olímpicos (dos jogos originais, em Olímpia na Grécia, onde a pira olímpica é acesa a cada 4 anos e pra onde tive o privilégio de ir em 1996). Seres mitológicos, feitos de ferro!

Este filme desconstrói esses mitos. 

Mostra um atleta revelação, ainda remando muito pra chegar ao topo (Luke Bell). 

Mostra uma atleta quase no fim da carreira profissional, mas que ainda não aceitou essa condição (Heather Fuhr). 

Mostra a atleta que entrou no esporte influenciada pelo então namorado e que fica grávida no meio do ciclo de treinamento daquele ano (Lori Bowden). 

Finalmente mostra a complexidade de um cara que se entrega totalmente à vida de triatleta profissional, mas que luta todos os dias pra se convencer que é isso que ele quer, isolando-se grande parte do tempo e passando por cima de amigos, relacionamentos, enfim, de uma vida normal (Peter Reid). 

Em tempo, o Peter era o tal namorado (e depois marido) da Lori. Romperam em 2003, mas mesmo assim, a notícia da gravidez o deixou completamente atordoado.

O filme vale muito à pena, principalmente por causa do Peter Reid. O que é preciso desistir ou adiar para se tornar um atleta. What it Takes. Não por acaso, mas guardada as devidas proporções, este virou uma espécie de lema informal da galera do treino.

Por falar em treinos, o que seriam deles sem os "comparsas".

Engraçado a resistência do ser humano quando o assunto é mudança, mesmo sabendo que pode ser pra melhor.

Quando cheguei à MPR, tinha medo de não conseguir me enturmar tal como na S&P. Tinha a imagem de uma assessoria frequentada por gente de nariz muito empinado, com clima de competição o tempo todo.

O clima de competição existe....hahahahaha. Foi motivo do post em tom de brincadeira, claro, sobre a disputa pelo posto de macho alfa do "bando".

Mas o que está por trás disso, são pessoas muito legais, que me deram a oportunidade de novas amizades. 

Dentre todas as pessoas que me acolheram muito bem, quero destacar duas:  os "Marcos". O Vilas-Bôas e o Pereira. Com os dois, acredito que formamos um trio muito legal, quer seja pra um almoço no meio da semana (pra falar de.....TRIATHLON), ou pra ir pra estrada ou ainda, pra um treino de última hora num domingo de manhã.

Serão 4 meses de treinos e muitas risadas! Mais um motivo pra valer à pena. 

What it Takes.




Log da semana: 194,2 km percorridos em 9:01', além de duas sessões de pilates (2 horas).

Faltam 132 dias. VAMO QUE VAMO.


domingo, 9 de janeiro de 2011

Ironman Brasil: Semana 1 - 140 dias "to go".

Semana 1 já foi pro saco, assim como a 1ª semana do ano.

Está sendo um período de readaptação, ainda mais porque estou com novos horários de natação e confesso, às vezes dá muita preguiça de sair antes das 6 da cama, pra cair na água... Como dizem os amigos: WIT (What it Takes).

O começo do ano finalmente trouxe algumas das novidades que começaram a ser "costuradas" desde o final do ano passado. A principal é mudança de casa. 

A rotina de trabalho, treinos, família (etc, etc...) vai ter que ceder um espaço pra conviver com pedreiro, gesseiro, entre outros. Isso é que vai ser REALMENTE difícil. Iron é mole, mole. Dizem que reforma a gente nunca acaba, desiste! O negócio é respirar fundo e ir em frente, afinal é uma coisa esperada há muito tempo.

E mais uma vez, o ano começou muito molhado. O que a gente fez com a "nossa casa" pra ela estar assim tão mudada....e aparentemente brava? A resposta nem é tão difícil. Foi uma semana de treinos dentro de casa, esperando o interfone tocar às 5:30 da manhã com algum vizinho nervoso que foi acordado por um barulho indecifrável...o rolo! Ou então, treinos de corrida cronometrados no fim de tarde, antes que a chuva e raios, muito comuns na região do parque Villa Lobos, acertassem a minha cabeça.

Essa é uma pré temporada.  Meu treinador por email, disse que à partir de fevereiro que o bicho pega. Pra mim já tá valendo. Prefiro acreditar que já estamos subindo lentamente. 

Foram 164 km percorridos (nas 3 modalidades) em pouco mais de 9 horas de treino nesta semana, além de uma sessão de 1 hora de pilates. 

E pensar que isso ainda vai aumentar muito, mas com certeza muito abaixo dos profissionais ou dos cabeças nos "age groups", que chegam a treinar de 25 a 30 horas semanais. Por isso são campeões. Nada vem de graça. No meu caso, não é por falta de vontade, mas não dá pra ter essa dedicação e esquecer todo o resto.

Estou me sentindo bem, apesar de algumas incomodas companheiras, as dores. Pior. Essa semana descobri que Diprospan é doping, por facilitar a produção de energia à partir de ácidos graxos, muito mais abundante do que o glicogênio. Tem gente que já pediu receita....HAHAHAHAHAHAHAHAH. Vamos lá....de novo: WIT.

140 dias (19 semanas) pro Ironman Brasil 2011.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Timex Global Trainer x Garmin Forerunner 405

Mais um comparativo de "brinquedinhos".

No começo do ano passado, fiz um comparativo entre as minhas duas bikes. Na época, até achei que tinha trocado seis por meia dúzia. Balela! A nova (P2) dá de mil, de um milhão na bike antiga (cannondale) que além de tudo, era aro 26.

Essa semana chegou meu Timex Global Trainer.

Desde maio, corro com o Garmin Forerunner 405. Sim, só corro com ele porque não é à prova d'água. A alternativa à este, seriam modelos mais completos como o 305 ou então, melhor ainda, o 310. Mas são feios de doer.

Então vamos comparar. Não vou fazer um quadrinho como no outro comparativo. Vou usar alguns parâmetros que na minha opinião são importantes e assim, vou falar minhas impressões.

- Aparência

Imagens valem mais que mil palavras:

 Garmin Forerunner 405 Timex Global Trainer

Os dois parecem grandes no meu punho. Quando estão lado a lado, o Garmin fica pequeno. Sim, o Timex é GIGANTE. Tem o mesmo tamanho que o Garmin 310, mas na minha opinião, é mais bonito. Como se pode ver, além de tudo, também marca as horas. Sim, é um relógio! Os dois são relógios! Pode parecer estranho no início, mas depois acostuma. Tenho usado o Timex como relógio.

- Bateria

Motivo de decepção com o 405. A bateria, quando usado no modo GPS não dura mais que 8 horas. Pra piorar, quando a bateria chega em 40% de carga, já não se consegue usar no modo GPS. Não é raro relato de pessoas que tiveram o Garmin "morto" no meio de uma prova. Oito horas não são sufucientes nem pro Macca ou Craig Alexander, os dois últimos campeões mundiais de ironman, quanto mais pra mim, que provavelmente vou passar das 11 horas.

O Timex tem bateria pra 20 horas no modo GPS, segundo o manual. De verdade, não pretendo NUNCA ficar 20 horas competindo ou treinando pra poder atestar a veracidade da informação. 

- Aquisição do satélite

No parque Villa Lobos, ambiente aberto, céu limpo. Os dois acharam o bichão lá no céu em menos de 1 minuto. Pequena vantagem de uns 20 segundos pro Garmin.

Hoje fui correr no Villa de novo saindo da porta da minha casa. A rua tem prédios muito altos. Tinha dias que o Garmin suava pra pescar o sinal. O Timex hoje demorou nada mais, nada menos que 6 minutos pra conseguir um sinal. SEIS MINUTOS. 

O mais estranho é que os dois usam exatamente o mesmo receptor GPS. No Timex, esse sensor fica abaixo do botão de start/split, ou seja, um lugar bem adequado. Na prática, os modelos da Garmin são realmente mais rápidos que qualquer outra marca pra captar o sinal do GPS.

- Precisão

No teste que fiz no Villa, corri com um relógio em cada punho. Fiz um trecho de 1,0 km com marcação no chão. Surpresa: os dois marcaram EXATAMENTE a mesma distância - 1,03 Km. Pra mim tá bom!

Quando lançaram o Timex, houve uma chiadeira, pois mesmo usando o mesmo sensor que o Garmin, marcava sempre uma distância consideravelmente menor. As atualizações de firmware parecem terresolvido o problema!

- Recursos

O Timex dá um banho e faz o Garmin 405 parecer um brinquedinho de criança. Tudo bem, acho que o Timex é comparável ao Garmin 305 ou 310, mas eu não tenho nenhum destes, então, vou comparar com o que eu tenho.

O Garmin tem 3 telas que podem ser acessadas tocando-se o aro. Em uma é mostrada somente a frequência cardiaca, quando usado com a cinta. Em outra, um parceiro virtual. Coloca-se um ritmo pretendido e esta tela mostra sua posição em relação ao seu parceiro que supostamente está correndo no ritmo pre-determinado. Na última, a tela que mostra o tempo total, a distância e o pace. Aqui cabe um detalhe importante. Quando colocado na opção de autolap a cada 1 Km, o campo do pace mostra a projeção do seu tempo naquele quilometro (muito útil pra mim). Quando o autolap está desativado, este campo dá um pace médio de toda a distância percorrida. Acostumei a correr com estes recursos. 

O Timex tem muitos recursos. Você pode programar a sua tela para mostrar de 1 a 4 campos, com uma infinidade de parametros disponíveis. Pode-se ainda programar telas distintas para as diversas modalidades esportivas, o que na prática significa que você tem um relógio diferente pra natação, pro ciclismo e pra corrida.

Existe ainda, o modo multisport, que cai como uma luva pro triathlon. Você programa qual a sequência a ser usada (no nosso caso natação, bike e corrida). Você aperta start no início da prova e o cronometro aparece da forma com a qual você programou o relógio para a natação. Saindo da água, você bate no relógio, ele automaticamente entra no modo transição. O ponto negativo aqui é que não conseguimos ver o tempo correndo aqui. Bateu de novo, a tela mostra a sua programação para o ciclismo. Na T2, bate no relógio, fica em stand by, contando o tempo, mesmo que você não o veja. Saiu pra correr, mais um toque no relógio, as telas pra corrida estão lá. Terminou a prova, stop, review....voilá.....tempos das três modalidades, tempos da transição....TODOS OS DETALHES POSSÍVEIS E IMAGINÁVEIS em até 4 páginas de relatórios!

O campo de pace do Timex você pode escolher mostrar o ritmo instantâneo, o ritmo médio (de todo o percurso e não do Km, como no Garmin) entre outras opções. Neste quesito, eu gosto mais do Garmin, mas é questão de costume, eu acho.

O Timex não é tão "plug and play" como o Garmin, mas sem dúvida é bem mais divertido.

- Software

O Garmin conversa com o computador por meio de um pen drive. A transferência é automática, assim que o sinal do relógio é captado. Imediatamente ele transfere pra uma página da internet, o Garmin Connect, que usa o google maps, mostra tempos da voltas, gráficos com variações de ritmo, frequência, altimetria. Em resumo, um ESPETÁCULO!

O Timex é mais chatinho. Tem que ligar o relógio ao computador por meio de um cabo. Fazer o download das atividades (e se não tiver apagado as atividades antigas, vão aparecer em duplicidade). Também tem mapinha, gráficos, etc, etc. Ainda não me acostumei a eles. O do Garmin me parece mais simpático.

- Impressões pessoais

O Timex carrega a marca Ironman. Acabou! Não tem mais nada a ser dito sobre qual minha preferência. Rsrsrsrsrsrsrsr.

Vou usar o Garmin ainda. talvez em treinos longos de corrida, porque estou mais acostumado com a forma que o pace é mostrado.

Tem um doido que fez um review extremamente detalhado do Timex. Quem tiver interessado, vale a pena: http://www.dcrainmaker.com/2010/08/timex-ironman-gps-global-trainer-in.html



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Para os XY: LIBERTAS QUAE SERA TAMEN*


Há pouco tempo, a Thelma, que além de muito gente boa, é muito fera no triathlon e também isoladamente nas três modalidades, escreveu um post antológico no blog que ela escreve. Leiam, vale muito à pena!

Hoje à tarde, trocando alguns emails com amigos sobre o início dos treinos pro ironman, a seguinte frase surgiu: Abaixo o ítem 16 do "estatuto das meninas". Vamos postar nossos treinos!

Com isso está criado o Estatuto do MACHO ALFA:


Parágrafo Primeiro: Todo portador do cromossomo Y tem o direto assegurado de postar todo e qualquer treino, resultado de provas ou qualquer desafio que lhe convier, na incessante busca pelo topo da hierarquia no seu grupo (ou bando)!


Parágrafo Segundo: Revogam-se todas e quaisquer disposições contrárias.


Pronto! Estamos livres pra competir entre amigos, brigar saudavelmente pra ver quem fez o melhor treino de corrida de 18 km ou ainda, colocar qualquer coisa no FB, twitter ou outra rede que se faça parte. 

Mas vamos combinar. Se fez no treino, tem que repetir na prova, claro levando-se em conta fatores como a imprevisibilidade e a imponderabilidade que este tipo de esporte carrega. Portanto, pode até aumentar um pouquinho....isso acontece hahahaha. Mas que sirva como incentivo pra buscar esse resultado.

Tem gente que aumenta tanto e depois sempre desaparece na hora H!

VAMOS TREINAR: 

20 semanas
4 meses, 25 dias e 10 horas ou
145 dias e 10 horas

Isso é o que nos separa da armadura de ferro. Tony Stark que se cuide!


* LIBERTAS QUAE SERA TAMEN - Liberdade Ainda Que Tardia...Inconfidência Mineira....Tiradentes....História do Brasil. Vê lá! Vai traduzir essa frase escrita em latim de outra forma, que volta imediatamente à base da cadeia alimentar!






sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

Chegou?

Estou com a cabeça em 2011 há tanto tempo, que quase nem vi passar 2009 e 2010!

O fato é que está aí. E vem trazendo muitas coisa boas. Nova casa para quem sabe muito em breve uma família maior, baixinha crescendo (mais rápido do que se pode querer), conquistas pessoais, realização de sonhos...mais um ano! Que seja "O" ano!

Marquei esse primeiro dia do ano como o meu início oficial do treinamento específico pro iron.

A partir de hoje, concentração total! Pequenas mudanças de hábitos, como sacrificar o vinho, o chocolate (na verdade o pouco de doce que como). Apenas 6 meses. Ninguém vai morrer por causa disso.

O blog escrito vai ser semanal. Nele vou colocar minhas impressões, minhas percepções de esforço e melhora! Espero melhorar, claro.

Paralelo ao blog escrito, pretendo começar uma espécie de blog em video, a pedido do brother australiano, aprendiz de cineasta, que vai montar um video digno dos filmes do Ironman Havaí, contando meu primeiro iron! Já estou em débito com ele.

Chegou o que eu tanto esperava. Agora é preparar o corpo e a cabeça, segurar a ansiedade e buscar meus objetivos, que ainda me parece um bicho de sete cabeças, mas já não me mete tanto medo como antes! (Pra quem ainda não leu - e está perdendo - a Ana Mesquita no início do seu delicioso livro "A Travessura do Canal da Mancha", diz que antes de treinar pra travessia, o Canal parecia um bicho de sete cabeças...e depois de treinar, ainda parecia assim. Minha homenagem à Ana que me fez entender tantas coisas desse mundo de doidos, no qual eu me incluo, com o seu livro).

De novo, um feliz 2011 pra todo mundo!