quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Sacrifício





Escrever o quê?

Macca, você é o cara!

Mas bem que em 2007 você podia ter tirado as esponjas do top....hahahahahah

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ele Fez DE NOVO!

Sabe o que é triste?

No país das olimpíadas de 2016, nesta manhã de domingo as 9:22, um dos principais portais da internet ainda não mencionou uma linha sobre a vaga conquistada por uma atleta brasileira para a maratona dos jogos de Londres.

Ao mesmo tempo, existem fotos de uma big brother seminua em uma festa que certamente aconteceu depois da prova realizada em Tóquio, Japão, ocorrida às 21:30 deste sábado, horário de Brasília.

A atleta é a Adriana Aparecida da Silva, campeã panamericana em Guadalajara. 

Ainda uma desconhecida de quase todos (na época do pan era desconhecida de TODOS), provou que aquela medalha foi mais que um mero acaso ou resultado de um nível mediano das competidoras naquela prova continental.

Esta atleta é treinada por um tal Cláudio Roberto de Castilho, também um desconhecido de quase todos, mas que é muito respeitado no meio, considerado um técnico de ponta e aos poucos recebendo a merecida notoriedade.

Poucos sabem que ele já esteve nos jogos olímpicos. Foi em Pequim 2008, treinando o José Teles. Dos três maratonistas brasileiros, era o menos badalado mas o único que terminou. Certamente ele concluiu a prova com tempo acima do seu potencial, em 2:20', em 38º lugar entre os homens. O clima ajudou pouco os atletas naquela ocasião. Mas seu comprometimento com patrocinadores, com seu treinador e com as pessoas que torciam pelos brasileiros naquele dia, fez com que fosse até o fim. Não se pode falar o mesmo dos demais maratonistas brasileiros naquele dia, apesar de serem consagrados e badalados.

E ele fez de novo!

O índice A para a maratona feminina de Londres estipulado pela IAAF era 2:37'. Se ninguém alcançasse esta marca, valeria o índice B, de 2:43'. A CBAt fixou um índice bem abaixo, em 2:30'07". 

Até hoje somente Márcia Narloch com 2:29'59" e Carmen Oliveira com 2:27'41" (atual recorde sulamericano) tinham corrido abaixo deste índice.

A magrela, como o Claudião a chama, não por acaso com seus 44 Kg que sinceramente parecem uns 10 a menos, fez em 2:29'17". Acima do esperado pelo exigente mestre, mas que a credencia para a maratona olímpica com o segundo melhor tempo do atletismo brasileiro nesta modalidade.

Isto não é obra do acaso. Aptidão física? Claro. Mas potência sem controle não é nada, certo? (comercial da Pirelli, eu acho).

Em 2005 a Adriana operou o pé. Talvez resultados de treinos mal programados, mal aplicados, quem sabe. Eu não sei. Também não conheço sua história. Estive com ela em duas oportunidades. Na primeira uma desconhecida de todos. Na segunda, com a medalha panamericana no peito.

Fato é que ela caiu nas mãos da pessoa certa. Mais uma vez, tenho grande orgulho de participar da trajetória deste cara.

Estarei na torcida no dia da maratona feminina em Londres. Pódio? Medalha? Quem sabe? Difícil, mas nunca impossível. O importante é chegar lá e dar o melhor, assim como o Teles fez em Pequim.



Assim são os atletas do mestre Cláudio! Não importa se profissionais e ou amadores em sua assessoria.

E a cada dia cresce a vontade de fazer o caminho inverso. Vontade esta já comunicada diretamente a ele.

Quem sabe uma das nossas conversas um dia não vire realidade, não é mesmo Nego? Juntar expertises, como você disse. Quem sabe...

Mas isso é uma outra conversa. 


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Por que eu treino? Pensamentos de uma Licença Paternidade

Não que esteja tendo muito tempo. Quem tem filho recém nascido, sabe o que estou falando. E quem tem um RN em casa, além de outra crianças por volta dos 4 anos, as dificuldades aumentam exponencialmente.

Mas a chegada de um filho é além de tudo, um exercício de revisão de prioridades. O que na vida vale a pena, as cabeçadas que você já deu, o que fazer pra que as coisas dêem certo, dar o bom exemplo.

Vira e mexe, fico num dilema por dar tanta importância à uma modalidade esportiva. Ok. É mais que isso. É um estilo de vida. Mas mesmo assim. Não parece algo desproporcional?

Pra falar a verdade, a resposta veio de uma grande amiga. O esporte, o triathlon pode não ser a coisa mais importante na minha vida, mas me faz feliz, mantém minha sanidade e me torna uma pessoa melhor pra conviver com quem eu amo.

Resposta dada para o questionamento do título?

Em parte.


Treino pra manter a forma, porque é saudável, porque tenho amigos que têm os mesmos interesses, entre tantas coisas.

Li um texto do Ricardo Hirsch há algumas semanas e me identifiquei. Não por acaso o título é quase o mesmo. Poderia eu ter escrito aquilo que ele colocou porque é exatamente o que penso.

Nesse texto, o que me marcou foi o final.

Na empolgação de um ironman muito bem feito, tracei metas para os próximos anos. Difíceis, mas possíveis. Não tenho pretensão de Havaí. Bem longe disso. Mas claro, todo mundo que é competitivo quer melhorar. Eu queria (e ainda quero) melhorar.

Mas a que custo?

Melhorar 30 minutos, 40 minutos do meu tempo, que já considero um bom tempo, significa como já ponderei em algum texto pós prova, mais entrega, mais treino. Significa 1, 2 horas a mais fora de casa, longe da família, dos filhos, como bem disse o Hirsch. Mais treinos espremidos na rotina de trabalho, afinal não ganho e nem poderia ganhar dinheiro com triathlon. Minha vida é mais que nadar, pedalar e correr.

E na linha de chegada, com minha filha no colo, a sensação é a da mais espetacular vitória de todas. Até hoje a Júlia tem certeza que ganhei a prova. Os profissionais (para ela) são todos meus amigos.

Quero sim baixar de 10 horas, mas se não baixar porque escolhi ficar ao lado dos meus filhotes, não vou me torturar. Eu realizei meu sonho.

Como disse no início, a paternidade é um exercício de revisão de prioridades. 

Quando me vi novamente "grávido", tracei planos para manter treinos, contratar babá, folguista, o que quer que fosse pra que eu conseguisse continuar dentro do plano.

Impossível.

Nunca me perdoaria se cruzasse uma mera linha de chegada e, para isso, tivesse que perder coisas que nunca acontecem de novo pela primeira vez.

Vou lamber minha nova cria. Vou cuidar da mais velha que vai precisar de muito carinho e depois, bem depois, vou pensar em acordar cedo e voltar tarde por causa de treinos.

E pra quem acha que tudo é "mil maravilhas" como bebês em propaganda da Jonhson's, pais belos, formosos e descansados....esquece. É FODA PRA CARALHO!!!!

Mas quem liga, depois que o mais difícil passa? (Tomara que passe logo...caraca)



sábado, 18 de fevereiro de 2012

IronGui






Bem vindo filhote!!!!

Que a vida seja cheia de desafios, mas com muitas vitorias e lindas linhas de chegadas!

Seja MUITO feliz.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

E se....?

E se tivéssemos a possibilidade, aliás, mais que isso, a honra de vermos Pelé jogar novamente?

Ou então Air Jordan?

Ou quem sabe Ivan Lendl?

Hoje, dia 12/02/2012, quem gosta de bicicleta (não precisa ser bikes de 4 dígitos em dólar...pode ser até uma barraforte), acredito que está sentindo a mesma euforia.

Não faz muito tempo que o ícone Lance Armstrong retirou-se do cenário que o consagrou, o ciclismo. Desde então, há cerca de 2 anos, especulou-se sobre sua volta ao triathlon. Sim, sua volta. Ele começou a carreira no triathlon.

Dizia-se que ele iria pro Havaí e iria atropelar os triatletas. Seguiram-se reações inflamadas. Ciclismo é ciclismo, triathlon é triathlon.

Aí está a resposta!

Ironman 70.3 Panamá! Natação consistente! Terceiro melhor ciclismo do dia! Corrida FORTE! Liderou até os últimos instantes da prova

Terminou em SEGUNDO!!!!

À frente de nomes como Cris Lieto, Oscar Galindez....triatletas PURO SANGUE!!!!

O nosso esporte tem outro representante no mundo dos super-heróis (obrigado à atenta professora de gramática por corrigir erro tão crasso...hahahah). Nada de IRONMAN!!! Agora o meu personagem favorito é o LANCE ARMSTRONG!!!!!

Macca, sem ciúmes! Você ainda é o meu triatleta mortal favorito!

Vai Lance!!!!!!