sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ironman Brasil: Semana 8 - Ironwife



Vou tomar por empréstimo um sensacional texto escrito pela Fernanda Damy Haybittle, esposa do Roger Haybittle, que treina na BK, aqui em Sampa. O cara é ironman já com certa experiência (7 irons nas costas) e ela por tabela, ironwife experiente, o que faz com que ela veja as coisas de uma forma bem interessante. Vou transcrever (sem as fotos que acompanham o texto, em respeito à privacidade deles), mas o original está no blog dela, que fala de muitas coisas e merece ser lido.

Aí vai. Divirtam-se:




Meu marido é um Ironman. Isso para muita gente pode não significar absolutamente nada – afinal, o triathlon não é um esporte super divulgado no país do futebol, e nem sua prova mais importante disputada por aqui, o Ironman Brasil, é transmitido ao vivo nem tem cobertura on line, a não ser da própria organização.
Já para quem circula no mundo esportivo, isso é muita coisa. Os Ironmans têm mesmo aura de super-heróis, de imbatíveis, indestrutíveis… O Ironman é a Gisele Bündchen das modelos, a Fernanda Montenegro das atrizes, o Maradona dos Argentinos. Mas, dentro de casa, a coisa é bem menos glamorosa do que parece, mas nem por isso deixa de ter sua graça.
Eu não me apaixonei por um triatleta – na época, ele gostava de esportes, mas praticava vários e o triathlon era só mais um deles. Futebol, tênis, corridas de rua e motociclismo estavam entre os demais. Eu acho que isso nunca aconteceria (me apaixonar por um triatleta), já que vejo o esporte de maneira diferente: para mim, é só mais um meio de manter a forma e a saúde, assim como fazer uma dieta balanceada ou beber muita água. Mas ele não é assim, é um sujeito superlativo: enorme de alto, voz de trovão, apetite de guerrilheiro das Farc e uma disposição que, se ele fosse da balada, eu teria certeza de que ele andava tomando êxtase.
A coisa começou a ganhar corpo quando ele teve uma hérnia de disco e ficou meses sem praticar nenhum esporte, e logo depois precisou ser submetido a uma cirurgia que não poderia ter dado mais certo. Nesta época, começou a treinar muito mas isso em nada me afetava – até eu engravidar. Sim, ficou contente, mas logo fez as contas: o moleque iria nascer bem no final de maio, época do Iron de Floripa!!! O primeiro Iron a gente nunca esquece. Nem o atleta, nem a esposa. Fiquei tão brava com essa preocupação que nunca deixei o miserável me acompanhar a nenhuma consulta médica, e nem dava boletins do crescimento do bebê nem das previsões quanto à data do nascimento. SÓ DE RAIVA. Eis que a data foi se aproximando e eu com aquela barriga minúscula e muda quanto à data. Quando faltavam 15 dias pro Iron, tive uma consulta com o obstetra e ele fez questão de ir. Tonta, achei que ele estava querendo saber se estava tudo certo com o bebê, mas o papo foi assim: “Dr., eu tenho duas viagens neste mês e só estarei aqui entre os dias 18 e 23 de maio. Faz esse menino nascer nesse período pelamordedeus!!”. Ele deve ter feito uma mandinga tão brava que eu tive um problema na placenta e Tom nasceu no dia 20/05/2002. Dia 23, eu ainda na maternidade (fiquei até dia 25), ele mandou entregar uns chocolates pra mim e se mandou pra Floripa. Depois tem gente que estranha que só tivemos um filho.
Daí em diante, vi que estava numa guerra em que não escolhi entrar, mas já entrei derrotada. Assim como todos os fanáticos, ele pôs na cabeça que não poderia mais passar nenhum ano sequer sem fazer a tal prova, e a minha vida familiar passou a se dividir entre os “treinos antes da prova/ as provas-treino/ a prova/ a gripe após a prova/ e o recomeço dos treinos pra prova do próximo ano”. Todos os dias, ele acorda no meio da madrugada para pedalar. Depois, musculação. À noite, natação e corrida. Graças a Deus que nesse meio tempo ele trabalha – falida eu não agüentaria nem um mês disso. Mas temo muito pela nossa saúde financeira, já que anualmente cifras impublicáveis são gastas com inscrições, passagens, hospedagens, treinos e elas – as bikes. Uma vez perguntei por curiosidade quando custava cada bike, e ele foi taxativo: “Melhor você nem saber, Broto”.
Eu sou o Broto. Sou mundialmente conhecida como tal, já que para todo e qualquer problema que aconteça comigo, em nossa casa ou no planeta, a resposta é sempre a mesma: “Tranqüilo, Broto”. Até nossos amigos, todos atletas, tri ou não, me chamam de Broto. Estes mesmos amigos, a quem antes de conhecer eu chamava carinhosamente de “Turma da Granola”, adoram ouvir a infinidade de histórias absurdas que eu vivi por conta da mania dele de treinos.
Tirando o clássico de me deixar na maternidade, ele ao longo dos anos foi aprimorandosua técnica de me enrolar, mas como uma piada de mau-gosto (pra ele) do destino, eu sempre acabava descobrindo suas falcatruas. O seminário de trabalho em Mônaco era, na verdade, a Maratona de Berlim. No dia do aniversário de quatro anos do nosso filho, a quem ele realmente ama muito mas tem um jeito estranhíssimo de demonstrar, lá foi ele fazer uma prova nem sei de quê em Ilha Bela. Chegou atrasado, achando que estava abafando: “Mas a festa é só amanhã, pra quê o stress??” Posto aqui uma foto do garoto no almoço deste dia, bravo pela ausência do pai, onde estavam todos os seus irmãos (meus enteados), meus pais e eu, sozinha, pra variar.


Depois das notícias de que muitos atletas estavam sendo atropelados ao treinar na estrada, comecei pedindo pra ele não ir. Nada. Depois tentei proibir. A-hã. Como sou muito insistente e não pretendo ficar viúva tão logo, perturbei tanto que ele prometeu não ir mais. Certamente, só para que eu parasse de falar nesse assunto. Um belo dia, após o tradicional pedal de domingo, ele me aparece aqui com nosso amigo Amauri, cujo apelido era Aranha Negra (por correr muito bem) mas logo evoluiu para “Minha Nêga”. Amauri, cuja tez faz jus ao apelido, estava branco de pó e não resisti: “Amauri, o que aconteceu que você está branco assim, todo sujo?”. Ele, inocentemente, respondeu: “É o pó da estrada!”. Neste momento, Roger fica sem cor e Amauri começa de fato a ficar branco – pois na hora percebeu que havia entregado mais uma do amigo. Depois desse dia, passei a conferir pessoalmente os locais de treino, mas confesso que hoje desencanei: não tenho filho de 48 anos. Quanto ao delator, tudo certo: amigo da família até hoje.
Em 2007, fomos acompanhá-lo numa viagem profissional à Europa, e depois seguiríamos para Clearwater, onde ele faria o mundial do 70.3 (tipo um meio-Iron) e encontraríamos alguns amigos. A prova foi super bacana, até comecei a correr sério depois disso, mas a viagem foi um inferno. Várias vezes ele tentou burlar a segurança dos aeroportos pelos quais passamos para ter certeza de que ele e sua BMC (tipo a Hermés das bikes) estariam no mesmo vôo. Eu, graças a Deus, falo inglês fluentemente, senão estaria detida em Amsterdam até hoje, pois tive que ver tudo sozinha: passagens, check-in, carrinhos com malas e as malditas rodas. Ele só carregava a bike, e gritava “Agiliza, Broto!!”. Meu filho na época tinha só cinco anos, mas hoje empurra um carrinho cheio de malas muito bem. A necessidade faz o homem. Na volta, fui obrigada a dar duas garrafadas de água nele, pois sua empolgação a conversar com uma atleta profissional passou dos limites. E olha que meus limites são amplos. Ainda bem que estávamos de executiva: esse tipo de coisa na econômica é barraco, na business, é excentricidade.

Em 2008, fui pela primeira (e última) vez ao Iron. Estava toda a sua família toda, e foi importante para meu filho cruzar a linha de chegada com ele. Depois disso, não mais – a tensão gerada pela antecipação da prova, os parafusos que podem arrebentar, a organização das coisas é muito complexa e não é justo ele ter ao seu lado alguém que realmente não vê sentido naquilo tudo. Entendo algumas vezes – a obsessão me incomoda, seja com o que for: compras, comida, religião etc. Além disso, ele e meu filho são muito companheiros, e uma criança não entende como o pai pode ficar tão alterado com coisas tão simples, como uma garrafinha que não fecha direito, ou a roupa de borracha que está com o zíper estourado. Então, é melhor para todos que este seja um momento só seu. Ao final de todos os Irons, ele me liga para dizer que está vivo, que me ama e que nunca mais vai participar da prova. Depois do 7º. Iron consecutivo, pedi que ele parasse com isso: nós dois sabemos que ele vai fazer a prova todos os anos, independentemente de quem ele ame e do quão sacrificante seja. Tem mentira que não vale nem a pena ser contada. Hoje, ostento orgulhosamente o título de Ironwife, honraria que ganhei mais por tempo de serviço do que por mérito mesmo. Tem até adesivo no meu carro – passo pelos treinos e não preciso nem cumprimentar um a um. Todo mundo sabe que sou eu.
No ano passado, após anos vivendo juntos, ele resolveu casar. Foi uma festa linda na Daslu, união celebrada por dois de nossos melhores amigos – Minha Nêga e Mariana, minha irmã: noivo ateu, noiva espírita, não cabia padre então fizemos algo bem melhor. Todos os nossos amigos atletas estavam lá, a lembrancinha da festa foi um Gatorade e lá, bem em cima do bolo, estava ela para me lembrar de sua importância: a bike. Nós dois e a bike. O DJ estreladíssimo fervendo a pista de dança e nos telões passava o quê? VÍDEO DO IRON. Final de prova, o povo se arrastando, gente saindo de UTI… Bem adequado. Quase desisti, mas pensei no meu pai: seria muito desgosto aos 73 anos e saindo de um câncer. Casei – com ele e a bike.
Falando em coisas que podem dar errado, no final de 2010 ele teve a brilhante idéia de fazer um Iron e um 70.3 em apenas uma semana. Como seu pai morreu cedíssimo de infarto fulminante, exigi exames completíssimos para poder liberar o passaporte. Afinal, sou eu que tenho a chave dessa milagrosa gavetinha. Sem opção, ele foi e o pior aconteceu: ele tem um coração de ouro e pode fazer quantos Irons quiser. Por um lado, achei ótimo, pois meu pior pesadelo se foi – ele ter um treco numa prova. Por outro, sei que agora ele não vai parar nunca mais, até morrer de outra coisa.
Fomos nós três para Miami onde ele começaria essa insanidade pelo 70.3. O tempo estava ótimo e ele tentou ao máximo não surtar. Fomos assistir a prova e foi bem bacana, pois o lugar era lindo e o tempo ajudou. Por conta da babaquice da organização, nosso filho não pôde cruzar a linha de chegada com ele, o que deixou o moleque bastante irritado. Mas tudo bem; alguns dias depois era hora de ele ir para Panama City e nós, pro Brasil. Quando ele chegou em Panama City, começou seu calvário: a entrega dos kits já havia sido encerrada, os parafusos da bike quebraram, não sei mais o quê pifou e ele teve que ir ao jantar de massas procurar alguém da organização para conseguir kit e parafuso, ou mecânico, ou talvez um pai de santo. Isso, para um Ironman, é como o diagnóstico de uma doença terminal, ou um tsunami que deixou a família viva mas arrastou as bikes pro mar sem fim. Ao mesmo tempo, enquanto eu estava em Miami com meu filho, nosso vôo foi cancelado, nos avisaram horas após o check-in feito e teríamos que ir pra um hotel sabe-se lá de qual categoria. Quando liguei para falar isso, esperando algum tipo de orientação, a resposta não poderia ter sido outra: “Se vira, Broto. Você fala inglês e tem cartão de crédito. Agora tenho que achar o cara no jantar de massas. Tá f., tá f.!!” Jurei nunca mais ir assistir a prova nenhuma, a não ser que seja em Roma, por que aí eu já fico por lá mesmo.


O dia a dia também pode ficar pouco confortável: fui expulsa do meu próprio closet e tive que mandar fazer um closet novo, só para as roupas de treino dele. Hoje de manhã contei por alto: só de camisas para bike, são mais de 40. Uma dúzia de gavetas com sungas, bermudas de bike e corrida, 20 pares de tênis e infinitas prateleiras de camisetas de prova. Na despensa da casa há o Cantinho do Dopping, batizado por mim, com toda sorte de suplementos receitados pelo famoso Tubarão. Ainda acerto minhas contas com este senhor. Só podemos sair no meu carro, sempre limpo e organizado, pois eu e meu filho não cabemos no carro dele, que é uma Pajero Full. Já pedi ao nosso encanador para colocar uma pia dentro do carro, assim ele pode morar direto lá, nem precisa entrar em casa. A placa desse mesmo carro é seu melhor tempo de Iron, que por sinal ele fez com o dedo do pé quebrado, porque Iron que é Iron aguenta a dor.


Hoje estamos indo pra Santos – amanhã tem prova. Ele acha fantástico pois minha mãe mora na frente da largada, então temos hospedagem, alimentação e babá de graça. Quando meu filho era pequeno, assistíamos a corrida. Hoje, como o pai dele só faz isso, ele prefere ficar com os avós. Quem disse que sabedoria só vem com a idade? Às vezes dou uma incerta nas provas pois a mulherada pira com triatleta. Mas é raro – nem sempre tenho garrafas plásticas à mão para atirar nas lambisgóias, ou nele.
Este post é dedicado à mim mesma, e aos meninos que tanto convivem conosco e me pediram um depoimento do que é ser mulher de Iron. Mas meus amores, acho que vocês podem parar de procurar: outra como eu e com a minha paciência não deve ter.



Divertido né?

Quantas esposas, namoradas, mães ou todos os equivalentes masculinos, já não passaram por alguma situação parecida?

Quem mandou esse texto para a minha ironwife foi a minha cunhada maratonista. Ela se reconheceu em algumas passagens. Achei um pouquinho exagerado, mas não poderia deixar de ser diferente....eu estou do "lado triatleta" da história.

Mandei a seguinte resposta pra Vivi e pra minha cunhada:

Quanto exagero!

Sim, o Ironman é a Fernanda Montenegro do triathlon.

Sim, é bem menos glamouroso do que parece: temos que aprender a fazer xixi dentro da roupa de borracha e achar o "quentinho" bom. Temos que aprender a fazer xixi pedalando. A gente chega em casa sujo e fedido, muito fedido. A enorme sobrecarga de carboidratos e proteinas faz dos triatletas os seres mais perigosos do mundo para o aquecimento global. Não existe nada mais feio do que o pé de um triatleta. Dói pra subir escada, mas dói MUITO mais pra descer. Raramente você tem vontade de ir pra cama depois das 10 da noite. Acordar enquanto todo mundo dorme é coisa comum. De fim de semana é pior porque tem muita gente ainda voltando (bêbado) pra casa....poderia aqui ficar falando indefinidamente. Se tem "mulher" que "paga pau" pra triatleta, o que é uma mentira deste post (não tem ninguém vendo provas de triathlon, a não ser a própria família dos triatletas), realmente elas não entendem nada de triathlon e nem de triatletas.

Sim, a bike para o triatleta tem uma importância que é melhor nem perguntar...hahahah

Sim, é a coisa mais difícil do mundo organizar o tempo pra TENTAR não deixar de fazer nada: trabalhar, treinar, ser pai, ser marido.

Não. Nunca deixaria minha mulher na maternidade, recém puerpera. Mas planejamos a próxima gestação em função do ironman.

Sim, os gastos são impublicáveis e inevitáveis.

Sim, existe a "mentirinha caridosa", aquela sem intenção de prejudicar ninguém, quando se trata da próxima prova, ou quando dizemos que NUNCA mais faremos tal prova ou tal treino.

Sim, o cantinho do doping existe: um BALDE enorme de carbo/whey, caixas de suplementos e comidinhas de prova, gatorade. A cada dia que passa tá aumentando. Nada ilícito.

Sim, cruzar a linha de chegada com as pessoas que você ama e que fizeram parte de tudo isso é a coisa que mais importa no fim do dia ou no fim da prova pra um triatleta.

Sim, tudo isso é só por realização pessoal, sem nenhum outro propósito. Não é só para manter a forma ou saúde. É amor por este esporte, pelo triathlon, que é sim apaixonante pra quem faz. Não existe triatleta pela metade. Ou se é, ou não!

Sim, damos MUITO valor às nossas ironwives, mesmo que tenhamos um jeito meio torto de mostrar isso (ficando mais fora de casa do que dentro). Embora também a minha ironwife não soubesse quando casou comigo (eu já era triatleta, mas com pouca atividade), ela entendeu - ou aceitou, por falta de opção - meu romance com a bike. Dá dá toda a retaguarda, todo o suporte e toda a tranquilidade que eu preciso pra continuar nessa louca viagem. Sem ironwives, ou irongirfriends ou o que quer que seja, não existe o ironman.

Sim, o primeiro Iron é inesquecível e tô fazendo de tudo pra que seja inesquecível pra todo mundo que for me ver.

Paciência, faltam pouco mais de 90 dias (quando mandei o email).


Se o texto da Fernanda foi uma auto-homenagem, o meu é em homenagem à todos os ironpartners, tão importantes nessa loucura toda.



Pra não alongar o que já está muito longo, um pouquinho da semana de treinos: Natação prejudicada pela perda dos óculos. Bike com 120 km (em duas sessões de 60 km na 3ª e na 5ª) na bolinha, na verdade uma praça com cerca de 500 dentro da USP, com asfalto liso, sem muito desnível. Bom pra manter média. Longão com 120 km em Romeiros com o Pedro e Marcos.....caraca, doeu pacas!!! Corrida com sessão de tiro de 2 km na quarta, sofrido, mas bem feito, pequenos volumes pós bike pra relembrar a "MARAVILHOSA" sensação de correr ao descer depois de pedalar. Como adiantei o blog esta semana, ainda falta o longo de 18 km no domingo cedo. Semana de muito cansaço, potencializado por muito stress no trabalho.

Março promete.

Log da Semana:  270,6 km em cerca de 13 horas de treinos, mais 2 horas de Pilates e 1 hora de massagem.

Faltam 91 dias!



4 comentários:

  1. Meu, li esse texto na quinta-feira. Muito Bom!

    Valeu pelo pedal em Romeiros!!! Tive que fazer força dessa vez, e ainda mais andando 80km sem poder usar o clip. Mas valeu!!!

    Vamo que vamo!!!

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  2. Amei o texto. Por favor, mande meus cumprimentos à autora, mas não minha solidariedade, por motivos óbvios.

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  3. Olá amigo,
    conheci seu blog na net...
    Mundo IronMan é assim...

    Não tive como não comentar este peróla dos posts...
    CARACA O RELATO MAIS LEGAL QUE JÁ LI, E CADA VEZ ME CONVENÇO MAIS... NÓS LOUCOS E APAIXONADOS POR IRONMANS, SÓ MUDAMOS O CEP...POIS AS HISTÓRIAS SÃO SEMLHANTES...

    Abraços e bons treinos

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  4. achei o maximo! hahahah passo por isso meu ironman esta agora mesmo nadando no mar de floripa.

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